Crônicas da Nemédia


Saiba, ó príncipe, que naqueles anos em que os mares sorveram Atlântida e os vislumbres de cidades, e à época do surgimento dos Filhos de Aryas, houve uma era inimaginável, durante a qual os reinos de esplendor se espalharam pelo mundo como miríades de estrelas sob o manto azul dos céus - Nemédia, Ophir, Brithúnia, Hiperbórea. Zamora, com suas mulheres de cabelos escuros e torres assombreadas por aranhas misteriosas; Zíngara e a nobreza; Koth, fonteiriça com as terras pastoris de Shem; Stygia, com as tumbas vigiadas por fantasmas; Hirkânia, e os cavaleiros vestidos de aço e seda e ouro. Porém, o reino mais orgulhoso do mundo era a Aquilônia, soberana do Ocidente sonhador. Nesta época surgiu Conan da Ciméria, cabelos negros, olhar sombrio e espada na mão, ladrão, saqueador, assassino, assolado igualmente por gigantescas crises de melancolia e jovialidade, para pisotear os adornados tronos da Terra com suas sandálias." (Crônicas da Nemédia)

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Stranger in a Strange Land

Stranger in a Strange Land, do Iron, é uma das músicas mais fodásticas que eu conheço. Começando pelo nome, que não é menos que um tributo ao clássico romance de Robert Anson Heinlein onde (resumo tosco adiante) um rapaz é encontrado em Marte sozinho, entre os marcianos. Constatado ser ele descendente de uma equipe de desbravadores, foi trazido de volta pra Terra. Criado em Marte, cheio de costume bizarro, logo o garoto se tornou uma fascinante dicotomia cultural e entrou numa putaria insana. Uns advogados lá descobriram que ele era, por sua condição de ultimo explorador ou primeiro a voltar, o DONO DE MARTE.
Bom, galera engordou os zóio geral, cara mó rico e pá. Foda-se. Você não quer saber do livro.
Enfim, na musica do Iron o que acompanhamos são as fantasmagóricas reflexões de um homem congelado numa viagem exploratória. Pensou que ia ser uma boa idéia ir pra puta que pariu descobrir um novo mundo e se fudeu. De uma certa forma é o dono de uma terra só sua... a casa do caraio.
Eu me emociono com essa música. De diversas formas nos sentimos estranhos em uma terra estranha, muitas vezes por dia. No trabalho, em casa longe de casa, quando refletimos sobre as dicotomias saussureanas... sei lá. No fundo, é foda refletir. Por isso é que recomendo botar o som bem alto e curtir o solo congelante dessa música, que é foda pra caraio. Ou não.



(fraga a etiqueta do maluco)

Letra da música:

Was many years ago that I left home and came this way
I was a young man, full of hopes and dreams
But now it seems to me that all is lost andnothing gained
Sometimes things ain't what they seem

No brave new world, no brave new world
No brave new world, no brave new world

Night and day I scan horizon, sea and sky
My spirit wanders endlessly
Until the day will dawn and friends from home discover why
Hear me calling, rescue me

Set me free, set me free
Lost in this place, and leave no trace

Stranger in a strange land
Land of ice and snow
Trapped inside this prison
Lost and far from home

One hundred years have gone and men again they came that way
To find the answer to the mystery
They found his body lying where it fell on that day
Preserved in time for all to see

No brave new world, no brave new world
Lost in this place, and leave no trace

What became of the man that started
All are gone and their souls departed
Left me here in this place
So all alone

Stranger in a strange land
Land of ice and snow
Trapped inside this prison
Lost and far from home

What became of the man that started
All are gone and their souls departed
Left me here in this place
So all alone

Stranger in a strange land
Land of ice and snow
Trapped inside this prison
Lost and far from home










Link sem sentido do dia:

http://www.youtube.com/watch?v=G0LtUX_6IXY

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