Crônicas da Nemédia


Saiba, ó príncipe, que naqueles anos em que os mares sorveram Atlântida e os vislumbres de cidades, e à época do surgimento dos Filhos de Aryas, houve uma era inimaginável, durante a qual os reinos de esplendor se espalharam pelo mundo como miríades de estrelas sob o manto azul dos céus - Nemédia, Ophir, Brithúnia, Hiperbórea. Zamora, com suas mulheres de cabelos escuros e torres assombreadas por aranhas misteriosas; Zíngara e a nobreza; Koth, fonteiriça com as terras pastoris de Shem; Stygia, com as tumbas vigiadas por fantasmas; Hirkânia, e os cavaleiros vestidos de aço e seda e ouro. Porém, o reino mais orgulhoso do mundo era a Aquilônia, soberana do Ocidente sonhador. Nesta época surgiu Conan da Ciméria, cabelos negros, olhar sombrio e espada na mão, ladrão, saqueador, assassino, assolado igualmente por gigantescas crises de melancolia e jovialidade, para pisotear os adornados tronos da Terra com suas sandálias." (Crônicas da Nemédia)

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Herói Desconhecido

Certo. Ele estava em casa e começou a chover forte. Subitamente a lampada queimou. No escuro, pegou um banco e uma lampada boa e subiu ate o bocal. Lá, de frente para a lampada queimada, suspirou. Desatarraxou a lampada cuidadosamente, mas não o bastante para que ela não caísse. A lampada queimada estava espatifada no chão. Então atarraxou a lampada boa e a luz acendeu. Olhou para o chão repleto de caquinhos pequenos e afiados, suspirou e ficou ali, descalço, para sempre.
Fim.

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