Crônicas da Nemédia


Saiba, ó príncipe, que naqueles anos em que os mares sorveram Atlântida e os vislumbres de cidades, e à época do surgimento dos Filhos de Aryas, houve uma era inimaginável, durante a qual os reinos de esplendor se espalharam pelo mundo como miríades de estrelas sob o manto azul dos céus - Nemédia, Ophir, Brithúnia, Hiperbórea. Zamora, com suas mulheres de cabelos escuros e torres assombreadas por aranhas misteriosas; Zíngara e a nobreza; Koth, fonteiriça com as terras pastoris de Shem; Stygia, com as tumbas vigiadas por fantasmas; Hirkânia, e os cavaleiros vestidos de aço e seda e ouro. Porém, o reino mais orgulhoso do mundo era a Aquilônia, soberana do Ocidente sonhador. Nesta época surgiu Conan da Ciméria, cabelos negros, olhar sombrio e espada na mão, ladrão, saqueador, assassino, assolado igualmente por gigantescas crises de melancolia e jovialidade, para pisotear os adornados tronos da Terra com suas sandálias." (Crônicas da Nemédia)

sábado, 26 de novembro de 2011

O Herege O Herege ! ! ! !
Profanação danação
Queima no inferno,
Ele não liga pro que diz o sacerdocio
pau no cu do clero
ele é
O HE RE GE ...

Heresia é seu negocio
Destruir a crença do idiota
Restaurar a era da escuridão
Buscando a danação

O HE RE GE

Pau no cu do padre
pau no cu do clero
pau no cu do papa
pau no seu cu


sábado, 19 de novembro de 2011

Curriculum Tretarum

BW - key words - ornitorrinco, drunk vader, SOS.


Baixista e Barman da banda e bailarino que dança e toca, mas faz tudo isso muito mal, pois seu grande lance é a matemática, se doutorou em matemática aplicada e fez pesquisa sobre câncer de mama na universidade de Harvard onde teve que analisar as mamas de milhares de mulheres.

Seu habitat corrente é a noite carioca onde pode ser visto nas gafieiras demonstrando sua aptidão e coordenação corporal com seus passinhos de samba, zouk e forró, arranha tbem na salsa e no tango.

Super treta: a maior treta do BW (butt white) é seu apelido por ter exibido suas bochechas brancas para um carro em movimento durante a data de seu aniversário de 16 anos no caminho para o antigo tribus.

Super treta 2: Participou da treta gemial. (top secret).

Sonho erótico:  Kerrigan do Starcraft.

Jogos preferidos: Starcraft, Diablo, Fallout e GTA.






sábado, 5 de novembro de 2011



Eu tinha um amigo que se chamava bob!!!

O bundero, o bundero
E E E E
pica no seu rabo
O bundero, o bundero
com o pau socado
O bundero, o bundero
sem piedade
O bundero, o bundero
tirou-lhe a virgindade

domingo, 30 de outubro de 2011

Sonhei que tava te Fodendo (a balada do maluco)


Sonhei que tava te Fodendo (a balada do maluco)






Intro: B A G F# (x2)
E F# G A (x2)

B A G F#
Ontem a noite tive um sonho diferente

B A G F#
Sonhei que tava te fodendo todo sorridente

E F# G A
Vc tava uma delícia, os seios bem durinhos

E F# G A
Quando me dei por conta já lhe lambia os biquinhos



Que coisa estranha foi, mas é bom de lembrar
Mesmo sendo sonho não conseguí me segurar
Acordei de pinto duro, procurando ocultar
o fato vergonhoso de dormindo ejacular

Depois disso quando te vejo, só consigo imaginar
se o meu sonho tem fundamento e voce vai me dar
No sonho foi bonito lamber sua barriguinha
Será que na realidade ela é assim durinha?

Agora toda noite, corro pra cama sonhar
Pra te ver toda insinuante a me provocar
Suas curvas ilusórias, seu olhar surreal
Se o sonho é fantasia, vou aumentá meu pau

E qualquer dia desses quando a gente se ver
Se vc tiver o mesmo sonho pode crer q eu vou saber
O jeitinho que vc me olhar vai acabar te entregando
que outra noite dessas vc sonhou que tava me chupando

treta

he tre

Eu entro no 176 na altura do Mapin. O clima era pesado e acho que ouvi um gemido. Não há onde me sentar. Está na hora de ir para casa, e aqueles minutos a mais no escritório me tiraram a chance de pegar o 324, que costuma estar mais vazio.

Um homem de pé na altura da catraca complica minha vida e quase me derruba o troco. Eu lanço um olhar de incomodado e ele me pergunta se eu perdi alguma parte da minha anatomia na cara dele. Eu prefiro baixar os olhos e passo por tras, sentindo seu olhar nas minhas costas como uma mira laser. Mas não recebo o tiro. Um homem sentado na cadeira do corredor segura a marmita vazia enquanto de seu lado uma senhora cambaleia de pé aos solavancos do coletivo. Ele também me olha de rabo de olho. A senhora no entanto não deixa um segundo de lançar um olhar agourento no homem da marmita. A pessoa no acento da janela dorme enquanto sua respiração embaça a janela que não está nada limpa.

Começo a suar com a tensão. O calor abafado do interior do transporte me faz suar. A camisa está ensopada em menos de cinco minutos. Uma velha acorda com o próprio ronco no fundo do ônibus. O homem com a pasta 007 e o terno pesado suspira exausto. O jovem sujo de graxa não tira os olhos das ancas da negra alta de calça colada que, segurando a barra superior, dança a dança do coletivo lotado. A pessoa perto da catraca continua me olhando. Uma marmita cai no chão. Um negro de capuz e boné entra no veículo. Todos os olhares são para ele. As janelas ficam opacas de tensão e condensação.

Um silêncio interminável ronda o ambiente. Apenas o motor e o molejo do basculante fazem uma trilha sonora neste filme de suspense que virou voltar para casa.

O homem pegua sua marmita. O outro abraça a maleta. Outro ainda não viu nada fora as bandas de um par de nádegas poupudas. O sujeito cheio de graxa começa a tossir no ambiente abafado e o ar viciado e úmido se torna suspeito.

O coletivo pára. O negro de boné me olha no fundo dos olhos. Sinto meu crânio pegar fogo. O sujeito da catraca baixou a cabeça. O cobrado coloca a mão sob o caixa. O negro coloca as mãos nos bolsos do agasalho com gorro e chega até o cobrador. Quando o ônibus volta a andar ouço uma mulher rezando. O ar pode ser cortrado à faca num dia assim.

O coletivo pára novamente. Todo mundo olha pela janela e vê as luzes piscando. É a polícia. Eles entram. Olham ao redor e acenam positivamente para o motorista, em seguida sondando com olhos vermelhos cada um dos presentes. O negro paga sua passagem e passa a catraca, parando ao meu lado. Ele usa um perfume caro que aparece na propaganda da televisão. Eu sei qual porque experimentei essa semana. O ônibus é puro silêncio. Uma buzina grita atras do coletivo. Os policiais fazem cara de azedo e descem. Voltamos a nos deslocar no eixo horizontal.

Eu não fui o único a ter-me esfalfado a trabalhar. A janela passa rapidamente imagens urbanas de caos e comércio fechando. A luz mingua e os botiquins começam a parecer bolas de fogo no cenário da metrópole. Vagarosamente a cidade irá se tornar outra, sob o manto da noite. Espero estar em casa quando essa merda toda explodir.